Como diagnosticar o abdômen agudo
O conceito abdômen agudo está relacionado a dor abdominal e é considerada uma das emergências mais comuns nos equinos.
Em alguns casos, o abdome agudo possui progressão rápida e pode resultar em óbito do animal em poucas horas. Por esse motivo, é de extrema importância agir rápido e fazer um atendimento imediato. Mas diagnosticar um abdome agudo não é tão simples.
Por isso, vamos mostrar nesse artigo como pode ser feita a anamnese para chegar ao diagnóstico precoce e quais exames respaldam a decisão médica.
O que verificar para chegar ao diagnóstico de abdome agudo?
O médico veterinário precisa ter atenção rápida para interpretar os primeiros sinais de desconforto abdominal. Entre os mais comuns estão o cavar, escoicear o abdômen, deitar, rolar, realizar reflexo de “fleming”, exposição peniana, são algumas dessas demonstrações.
Na anamnese devem ser feitas algumas perguntas ao responsável pelo animal, médico veterinário, responsável pelos cuidados diários ou proprietário, sobre o ambiente em que o animal está inserido, alimentação, água, condições gerais do animal, se o animal foi vermifugado, como é o manejo individual ou em grupo…
A severidade do desconforto muitas vezes está correlacionada a gravidade da afecção.
Diversos parâmetros clínicos, avaliações ambulatoriais e laboratoriais devem ser avaliados para o diagnóstico do abdômen agudo. São eles:
- Parâmetros clínicos:
- Exame físico geral: Frequência cardíaca, respiratória, mucosas, tempo de repleção capilar, motilidade intestinal, características de pulso, temperatura transretal é o passo inicial para avaliação de um equino doente;
- pressão arterial não invasiva.
- Avaliações ambulatoriais:
- Hematócrito e proteína plasmática total;
- lactato venoso;
- hemogasometria se presente;
- coleta líquido peritoneal, avaliação de proteína, lactato comparativo com venoso;
- pH de Refluxo gástrico e quantificação de perdas.
- Avaliações laboratoriais:
- Hemograma completo;
- análises bioquímicas (perfis renal e hepático).
- Avaliação sequencial:
- Cateterização venosa;
- sondagem nasogástrica;
- colega líquido peritoneal;
- palpação transretal;
- ultrassonografia transabdominal.
Existem muitas limitações relacionadas à avaliação do abdômen agudo, e a ultrassonografia transabdominal tem sido auxiliar essencial no diagnóstico, para a identificação espessamentos, motilidade, disposição anatômica das alças e outras características funcionais.
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